FERNADO SANTANA VAI AO AÇUDE DO ORÓS E SE PRONUNCIA SOBRE A IMPORTANCIA DA SAGRIA DO RESERVATÓRIO

Após 14 anos, a sangria do Orós significa abundância e renovação para o sertão cearense afrima Feranado.

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Após 14 anos de espera, o Açude Orós, segundo maior reservatório do Ceará, voltou a sangrar, marcando um momento histórico para a região. O açude atingiu seu nível máximo no dia 26 de abril, como resultado das chuvas que elevaram o volume do reservatório.  A última sangria havia ocorrido no dia 27 de abril de 2011. O secretário dos Recursos Hídricos, Fernando Santana, visitou o açude na tarde do último domingo  dia 27.“É um dia histórico para o nosso Estado, uma bênção para o nosso povo, nossa agricultura e para a segurança hídrica do Ceará, principalmente levando em conta que essa região é uma das que mais demanda atenção no abastecimento”, destacou. Além do impacto emocional, a sangria do açude traz grandes benefícios para a segurança hídrica do Estado, já que o Orós desempenha um papel crucial na perenização do Rio Jaguaribe, na irrigação agrícola e no abastecimento de diversas comunidades. Segundo o diretor de Operações da Cogerh, Tércio Tavares, o Orós não representa apenas a segunda maior reserva hídrica do Estado, mas também a segurança hídrica de mais de 70 mil cearenses.  “Além do abastecimento humano, o Orós atende também produtores e piscicultores das regiões do Médio e Baixo Jaguaribe, fortalecendo a economia do nosso Estado”, afirmou. O Açude Orós (oficialmente Açude Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira) foi construído em 1962 pelo DNOCS e tem capacidade de armazenamento de 1,94 bilhão de m³, sangrando na cota 199,5 metros. Até 2002, ele foi o maior reservatório do Estado, perdendo o posto com a construção do Açude Castanhão, que possui capacidade de acumular 6,7 bilhões de m³ de água. Integrando a Bacia do Alto Jaguaribe e com múltiplos usos, dentre eles a perenização do Rio Jaguaribe, a irrigação do Médio e Baixo Jaguaribe e a piscicultura, o reservatório Orós iniciou o ano de 2025 na cota 196,16 metros, com um volume de 1,137 bilhão de m³ (58,6%). O último ano em que o Açude Orós sangrou foi 2011.  Desde 1975, o evento de sangria já foi registrado em 11 anos, sendo este o 12º caso de sangria do reservatório.

Informações da sec. rec. hidricos reportagem: franciolli luciano jornalista filiado a asseji e abraji registro profissional mtb nº0003901.

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